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Presidente da CACISC motrou preocupação do setor empresarial com economia gaúcha e do país
21 de Outubro de 2014
No seu discurso de abertura da edição deste mês do Cacisc ao Meio-Dia, que trouxe a Cachoeira do Sul o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Luiz Carlos Bohn, o presidente da entidade promotora do evento, advogado e engenheiro agrônomo Jerson Santos, apresentou a preocupação do setor empresarial com o cenário pouco alentador da economia gaúcha e nacional. “Participamos recentemente também do evento Giro Pelo Rio Grande, promovido pela Fecomércio, onde economistas alertaram para o baixo crescimento do Estado, que de 1985 para cá passou de 8% para 6,4%”, comentou.
Além disso, dados da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE) apresentados por Santos, mostram que a confiança do consumidor em baixa e inflação em alta reduziram as vendas em agosto, registrando uma queda de 2,3% no comércio, em agosto. “Este resultado negativo aconteceu principalmente devido ao recuo de 4,6% nas vendas do comércio varejista”, aponta o dirigente da Cacisc, que citou ainda artigo do professor Alfredo Meneghetti Neto, da PUC-RS, que é conselheiro do CORECON-RS.
Segundo Neto, o Estado precisa ajustar a defasagem entre o ICMS e o PIB gaúcho, equiparar os investimentos às necessidades do Estado, preparar um a ampla reforma previdenciária diante do aumento significativo do número de inativos e pensionistas e tratar com mais seriedade o endividamento público crescente, que aumentou de R$ 1,4 bilhão em 1971, para R$ mais de R$ 50 bilhões no ano passado. Jerson Santos questionou também os governos estadual e federal. “Em diversos momentos, os empresários, através da própria Fecomércio-RS, apresentou propostas de soluções ou enfrentamentos destes problemas, mas até agora as medidas parecem mais pontuais do que de maior profundidade”, avaliou.
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