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\\\"Economia deve entrar em ciclo lento de recuperação\\\", diz economista André de Nunes, da Fiergs

27 de Julho de 2017

A análise do economista chefe do Núcleo de Análise Econômica da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), André Francisco Nunes de Nunes, dia 27 de julho na sede da Cacisc, foi além de muito realista, preocupante para quem participou. O evento, promovido em parceria com o Sinmetel e o SIMCO, traçou um paralelo entre as realidades econômicas de hoje do Rio Grande do Sul e do país, mostrando que o RS está com problemas graves na economia, que deverão ser acompanhados pelo Brasil ao longo dos próximos 10 anos.

Segundo Nunes, esta é a maior crise que o país enfrente em um comparativo relativo aos últimos 100 anos. Coincidentemente com o aniversário de 100 anos da Cacisc, comemorados neste ano, o levantamento estatístico registra que o pior momento já deve ter passado, muito embora o clima de incerteza deve perdurar ainda até uma definição sobre a continuidade ou não do presidente Michel Temer e, após isso, a definição das próximas eleições em 2018. "Apesar de tudo isso, estamos começando a viver a partir de agora uma perspectiva de um lento processo de retomada da economia", afirmou André de Nunes.

A analogia feita pelo economista compara o Brasil a um paciente que teve sérios problemas de sáude e que agora está saindo da UTI com um diagnóstico delicado e que precisa passar por tratamentos para uma recuperação de médio e longo prazo. "Se muitas das lições de casa forem feitas, poderemos sentir melhor algum crescimento, ainda que reduzido, a partir de 2019", projeta o palestrante, considerando que a economia já tenha passado por indicadores de inflação alta com os juros subindo. Agora, o país registra o juro mais baixo desde 2010 (10,25%) e a inflação mais bai,xa desde 2007 (3,6%).

DÉCADA PERDIDA - Para o analiste econômico, o melhor raciocínio a se tomar neste momento é de analisar os fatores que trouxeram até esta situação de economia fragilizada, para buscar promover as mudanças necessárias e "cortar na carte", visando a retomada do ciclo de desenvolvimento. "O Brasil não é igual e não se repetirá aquele momento de 2011 e 2012, quando houve por parte do governo uma distribuição de benesses sem se medir os impactos futuros deste custo para a economia", afirmou. O que deve prejudicar esta retomada agora é o alto número de desempregados, cerca de 14 milhões conforme os indicadores oficiais, o alto endividamento, que compromete seriamente o orçamento e as finanças públicas, entre outros.

As quedas de indicadores na economia se intensificaram a partir de 2014, após as últimas eleições presidenciais, principalmente porque na sequência houve o fim dos incentivos tributários, forte aumento nos custos de energia, combustíveis e transportes, instabilidade política, uma política monetária contracionista e redução da demanda externa. No Rio Grande do Sul, especificamente no setor da Indústria, os ciclos são determinados pelo setor metalmecânico, a produção determina a evolução industrial, como no de máquinas e equipamentos e também de veículos e que começa a apresentar sinais de reação nos gráficos evolutivos.


As projeções feitas pelo economistas são pouco otimistas e, segundo disse, até 2027 o país poderá ficar com sua economia semelhante a do Estado do RS, que hoje é o segundo colocado em endividamento e é o estado que menos investiu, registrando apenas 1,8% da Receita Corrente Líquida. "Não é por acaso que o pai´s quebra, foi montada a bomba e agora é preciso que isso seja administrado com muita responsabilidade e medidas que devem afetar todos os setores e segmentos, sem distinção", sugere. Para ele, o Brasil e o RS passam por transformações profundas.

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